segunda-feira, maio 24, 2010
sexta-feira, maio 21, 2010
Sr. Taxista, eu irei pagá-lo.
Ontem estava completamente DiaboMariáhdaTasmania no James Bar.
Na saída, peguei um táxi pra voltar. No meio do caminho, solto essa pro taxista¹:
"Moço, eu vou pagar R$10,00 e o resto pagarei daqui uns dias. Sabe, moço, pra mim já é final do mês e tô sem grana. Eu bebi mais do que poderia, como o senhor pode ver e blábláblá... O senhor pode, por favor, escrever o seu telefone aqui e a diferença que eu ficarei devendo? (...) Não, moço, eu não posso escrever, eu não consigo nesse momento, tem que ser o senhor."
É verdade. Eu fiz isso mesmo. E ele escreveu o telefone e a diferença no papel.
Sr. Taxista, eu irei pagá-lo.
¹ Essa é a minha versão, do DiaboMariáhdaTasmania. Acredito que quase real.
Na saída, peguei um táxi pra voltar. No meio do caminho, solto essa pro taxista¹:
"Moço, eu vou pagar R$10,00 e o resto pagarei daqui uns dias. Sabe, moço, pra mim já é final do mês e tô sem grana. Eu bebi mais do que poderia, como o senhor pode ver e blábláblá... O senhor pode, por favor, escrever o seu telefone aqui e a diferença que eu ficarei devendo? (...) Não, moço, eu não posso escrever, eu não consigo nesse momento, tem que ser o senhor."
É verdade. Eu fiz isso mesmo. E ele escreveu o telefone e a diferença no papel.
Sr. Taxista, eu irei pagá-lo.
¹ Essa é a minha versão, do DiaboMariáhdaTasmania. Acredito que quase real.
quarta-feira, maio 19, 2010
Cavalos das coxias...
Ator é um camelô de si mesmo, que tenta se vender numa grande feira.
Frase proferida pelo Professor José Fernando de Azevedo, no Debate de questões a respeito do teatro no Brasil, no Teatro Novelas Curitibanas.
segunda-feira, maio 17, 2010
2ª Poética
Agora pouco, durante a apresentação de Jorge do Irajá no Blues Velvet, Ivan criou um poema para ele, para o momento. Em primeiríssima mão (e nem sei se autorizada):
Jorge
O teu nome não é inri...
É inrimável
Mas vou fazer essa rima sim
É inrimável
Mas vou fazer essa rima sim
Pois aqui em Curitiba, em nossa forja
Você já faz parte da corja
Então - os teus poemas, Jorge
Já estão conosco em nosso alforje
Valeu, Jorge!
Ivan Justen Santana
sábado, maio 15, 2010
Obras pra que te quero
No dia da entrevista de emprego estava bem friozinho e me enchi de roupas. Se eu fosse jogar strip poker me daria bem. Estava com calcinha, meia-calça, camisa, vestido, casaco. Tudo justo ao corpo. Dobrei a esquina e me senti como aquela cadeira que todo mundo tem em casa com várias roupas jogadas. Na insegurança, liguei pra Tia Ana...
Mariáh: -Tia Ana, eu acho que tô com a roupa toda embolada.
Tia Ana: -Ai, minha filha, antes de tu chegar lá tu se ajeita, no ônibus, em qualquer lugar, puxa a blusa.
Mariáh: -Ai, não tem como... E se o ônibus tiver lotado e... (tirei o telefone do ouvido)
Tia Ana: -Oi, tá aí?
Mariáh: -Tá tudo bem, depois te ligo, passei pela obra, o cara gritou "ô, gostosa", então tô bem.
Nada como um pedreiro para dar aquela confiança.
O dia em que o táxi parou
Hoje acordei super cedo pra chegar adiantada no primeiro dia de aula e mostrar a pessoa responsável que eu posso ser. Sábado, 9h30 da manhã. Trânsito caótico por causa de um evento da prefeitura. O trajeto que leva 15 minutos em dias normais, levou 35. Desci do bus e entrei num táxi, mesmo sendo pertinho, não queria chegar tão atrasada. O táxista estava manobrando o carro pra sair da vaga e eu comecei a explicar onde era. Ele freou o táxi e disse "Minha filha, desce do carro, segue reto aqui, quando chegar no posto dobra a esquerda, anda 4 quadras e tu tá lá."
Na cara.
Sério, eu duvido que isso aconteça com outros seres humanos.
Mariáh x 156 #002
Eu precisava chegar até o local da minha entrevista de emprego. Aí liguei pro 156...
Mariáh: -Moça, eu estou no terminal tal, quero chegar até o endereço tal.
Atendente do 156: -A senhora poderia pegar o ônibus X, sentido blablablá. Ah, não, mas esse deixa a senhora duas quadras do endereço...
Mariáh: -Hmmm
Mariáh: -Moça, eu estou no terminal tal, quero chegar até o endereço tal.
Atendente do 156: -A senhora poderia pegar o ônibus X, sentido blablablá. Ah, não, mas esse deixa a senhora duas quadras do endereço...
Mariáh: -Hmmm
Atendente do 156: -O sistema está me informando que a senhora pode pegar o ônibus Y, sentido tererê. Ah, mas esse a senhora ficaria três quadras do endereço...
Mariáh: -Hmmm
Atendente do 156: -Ou a senhora poderia pegar o ônibus... Não, esse também não pára na frente.
Mariáh: (já impaciente) -Moça, eu sei andar.
Antendente: -Mas fica longe...
Mariáh: Quer saber? Deixa, obrigada, muito válidas as informações.
Pergunto novamente: Seriam os/as telefonistas depauperados cognitivamente?
Eschatological Post #002
Minha irmã de 4 anos estava brincando na escola com os outros demônios. Uma brincadeira ultra-mega-power-hiper-divertida. Aí sentiu vontade de fazer cocô. Foi ao banheiro e voltou rapidinho. A professora chegou perto dela e sentiu um fedor anormal de merda. Levou a criaturinha novamente ao banheiro e percebeu que ela tinha se cagado. Quando questionada do motivo disso acontecer, já que ela tinha ido ao banheiro, ela disse que a brincadeira estava muito divertida e ela não queria perder. Aí foi no banheiro, cagou um pouquinho só e terminou de cagar na sala.
ESSA é a Paola.
quinta-feira, maio 13, 2010
Me faz perder tempo que eu gosto #001
Ligaram bem cedo aqui pra casa hoje para eu comparecer a uma entrevista de emprego. A vaga? Recepcionista. Polainas? All Star? Jeans? Não. Me arrumei que deu gosto, segundo a Tia Ana. Fiquei bem bonitinha como uma secretariazinha tem que ser. Cheguei lá e contrataram a criatura cuja entrevista foi agendada 10 minutos antes da minha. Não dá um ódio?
terça-feira, maio 11, 2010
Legendary
Parece que as pessoas que estiveram no Curitiba 12 horas não tem mais nada pra conversar, só sobre esse evento. Essa é a impressão que as pessoas que não foram têm. Quem esteve lá sabe a energia que foi, os momentos que presenciamos, cúmplices, completamente cúmplices e fervorosos. Deixo para o poeta Ivan Justen Santana dizer da sua maneira:
Todos os espetáculos de ontem...
Hoje só posso registrar momentos mágicos:
no Parque dos Peladeiros, os casais dançando,
os Eles Mesmos detonando,
mesmo com o ginásio semivazio,
meus três comparsas poetas e eu,
mandando bala e nos divertindo
com aquela minoria esmagadora.
Depois, no Parque do Semeador,
chegamos e Batista de Pilar estava lá,
sacudindo a massa, comandando a festa.
Subimos ao palco, nós, é bom que se registre:
Jorge Barbosa (o do Irajá)
Edson de Vulcanis,
Luiz Felipe Leprevost
e este que vos escreve --
e o povo disse: sim, a gente gosta de poesia!
Posteriormente, assistimos à Relespública,
que realmente quebrou tudo,
subimos de novo ao palco e, por nossa vez,
também quebramos tudo de novo.
E veio o Blindagem, com o novo vocalista
reencarnando o Ivo e quebrando tudo novamente,
e então,
depois de tantos instantes impressionantes,
vieram os Mutantes, com os originais integrantes
Serginho na guitarra,
Dinho Paes Leme nas baquetas,
e os novos atualmente Mutantes
(tem um curitibano nessa parada)
e agora só posso terminar com o poema imediato
feito pelo Fábio Elias e por este que aqui delira
com pé firme na realidade:
A VIDA EM CURITIBA
pro Leminski, foi meio que uma pedreira.
A vida em Curitiba já foi um Prado Velho,
mas hoje está que é um Bairro Novo,
e nenhum Sítio Cercado,
nenhuma Barreirinha
nos impedirão de abrir este Portão:
Curitiba evolui a cada segundo
e hoje o símbolo da cidade
é o Novo Mundo!
(foto de Gianna Roland, usurpada daqui)
O medo é alérgico, desavergonhado e jacu
(foto de Gianna Roland, usurpada daqui)
Quando cheguei no Curitiba 12 horas, presenciei o finalzinho de um sarau poético (minha classificação para o "momento"). Estavam no palco Edson de Vulcanis, Jorge Barbosa, Luiz Felipe Leprevost e Ivan Justen Santana. O poeta Leprevost declamava intensamente O medo:
O medo
o medo tem na pele
casca de machucado
veste a carapuça
se empapuça
e tem uma fuça vermelha de diabo
o medo se acha feio
quando se espelha se dá conta
que tá só de cuecas e de meias
o medo tem cu
e quem tem cu tem medo
o medo assombra
fuma e não assume
se pune escondido
se auto-flagela e até acha divertido
o medo tem um olho com remela
uma boca banguela
e um andar com sequela de tiro
o medo tem cu
e quem tem cu tem medo
o medo enxerga muito
mas é mudo
o sortudo não usa escudo
e tem talento pra bandido
o medo é mesmo meio pervertido
se dá bem com os artistas
toda semana é notícia
tem a amigos na polícia
o medo tem cu
e quem tem cu tem medo
o medo engole seco
estica e dá uns teco
o medo vai ao médico
tomar remédio genérico
o medo é alérgico
desavergonhado e jacu
tem cara de cruz credo
o medo tem cu
Arrepiei. Sensação de estar no lugar certo, na hora certa, cidade e eventos certos. Preciso desses poetas para minha vida!!
domingo, maio 09, 2010
Cantar e cantar e cantar
Confesso que estou há alguns (muitos) minutos pensando se posto isso ou não. Vou postar, vai que assim sai da minha cabeça...
As pessoas não sabem que os prédios são feitos de plástico, que dá pra ouvir boa parte das coisas que são faladas dentro de casa?
Ouvi um vizinho cantando "Que cheirinho de bunda".
Eu não consigo parar de rir desde então.
Tente cantar essa frase. "Queeee cheiriiiiinho de buuuunda"
Eu tô tendo um troço. Juro.
As pessoas não sabem que os prédios são feitos de plástico, que dá pra ouvir boa parte das coisas que são faladas dentro de casa?
Ouvi um vizinho cantando "Que cheirinho de bunda".
Eu não consigo parar de rir desde então.
Tente cantar essa frase. "Queeee cheiriiiiinho de buuuunda"
Eu tô tendo um troço. Juro.
Hallelujah, it's snowing, men!
Estava pesquisando hotéis em Curitiba e achei num site essa valiosa informação:
"É raro nevar em Curitiba. Oficialmente, a neve foi registrada em Curitiba nos anos de 1889, 1892, 1912, 1928 (dois dias), 1943, 1955, 1957, 1963, 1975, 1979, 1981 e 1988."
Cool! Agora sim posso dizer que sou uma pessoa realizada.
Como eu sou psicótica e googleaholic, fui procurar fotos de algum desses acontecimentos...
"É raro nevar em Curitiba. Oficialmente, a neve foi registrada em Curitiba nos anos de 1889, 1892, 1912, 1928 (dois dias), 1943, 1955, 1957, 1963, 1975, 1979, 1981 e 1988."
Cool! Agora sim posso dizer que sou uma pessoa realizada.
Como eu sou psicótica e googleaholic, fui procurar fotos de algum desses acontecimentos...
Segundo a pessoa que postou essa foto, são todos freis, exceto a criança. Tu sabe que é mesmo Curitiba pela porcentagem de asiáticos na foto (40).
The Sin
Agora estava pensando qual dos sete pecados é o meu preferido.
O primeiro é a Gula. Ah, esse eu cometo diariamente. Principalmente por causa do meu descontrole com doces (Valeu, Deus, pela Diabetes!). Eu sempre uso como desculpa que estou pra menstruar, estou menstruando ou que estou comemorando porque acabou a menstruação. Nem eu acredito em mim.
Depois vem a Avareza. Definitivamente eu não cometo esse pecado. Se dependesse desse eu ir para o céu, eu já teria cadeira reservada na primeira fila do juízo final.
Inveja? Só aquela do bem (ai, super diplomática essa resposta, até eu fiquei com nojo de mim).
Ira eu cometo horrores também. Ainda mais que, depois de uns 5 minutos de extrema raiva, minha glicose aumenta e aí, meu bem, fodeu. Run, Forrest, run!
Não tenho problemas com a Soberba também.
Sobre Preguiça eu falei no post anterior e tô com preguiça de escrever de novo.
É na Luxúria que mora o perigo. Esse que garante meu camarote no inferno.
Gula, Preguiça ou Luxúria? Quem me conhece vai gargalhar de eu ter ficado em dúvida.
Já que uma imagem vale mais que mil palavras...
Post curto porque tô com preguiça de escrever
"No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. (...) De primeiro: passou mais de seis anos não falando. Sio incitavam a falar exclamava: If — Ai! que preguiça!. . . e não dizia mais nada." (Macunaíma - Mário de Andrade)
Às vezes eu fico longos minutos olhando pra insulina, pensando que deveria aplicá-la naquele instante que passou. E é algo vital pra mim. Ainda bem que não controlo a respiração, senão já teria morrido.
Morreu de quê? De preguiça.
Às vezes eu fico longos minutos olhando pra insulina, pensando que deveria aplicá-la naquele instante que passou. E é algo vital pra mim. Ainda bem que não controlo a respiração, senão já teria morrido.
Morreu de quê? De preguiça.
Sou legal, eu sei
Ontem ouvi pela primeira vez a expressão rock curitibano. Estou acostumada com rock gaúcho, entendo até. Mas rock curitibano me surpreendeu, porque sempre pensei que aqui o pessoal curtisse mais um sertanejo tipo Vitor&Léo.
Pois bem, antes do show dos Mutantes, teve show da banda Blindagem, the best do gênero. Curti pra caralho. Pena não chegar a conhecer o vocalista Ivo Rodrigues (que está no vídeo abaixo), que fez várias parcerias com Leminski. Esse cara deve ter sido ducaralho, porque quando falaram nele a galera se emocionou. Morreu de cirrose. Respeito quem morre de cirrose, sinal que aproveitou muito bem a vida.
Blindagem - Sou legal, eu sei http://www.youtube.com/watch?v=WUnLwZ6W5Cs
Essa imagem eu tirei do site deles. Detalhe do fogãozinho numa das fotos. Eu ri.
Blindagem - Sou legal, eu sei http://www.youtube.com/watch?v=WUnLwZ6W5Cs
Essa imagem eu tirei do site deles. Detalhe do fogãozinho numa das fotos. Eu ri.
Baianinha
Mutantes 2010
Furaram de ir comigo. Começou a chover. Liguei pro 156 (ainda não desisti deles) e me informaram que eu deveria pegar 5 ônibus.
Confesso que, como boa libriana (adoro colocar a culpa nos astros), fiquei em dúvida.
Fui.
Legendary.
Confesso que, como boa libriana (adoro colocar a culpa nos astros), fiquei em dúvida.
Fui.
Legendary.
Feliz Aniversário, Nenna!
Hoje a minha irmã Helenna (a mais velha, ao lado é a Paola) completa 7 anos. Engraçado como eu me sinto mais velha não no meu aniversário, mas no delas. Queria estar perto dela hoje pra encher de beijos e mordidas. Amo muito essas monstrinhas.
quarta-feira, maio 05, 2010
O tarado mexeu (mesmo) comigo
Um desses tarados que ficam na rua só fazendo taradices passou por mim, fez uns sons e disse: "Ah, gaúcha...". É tão óbvio assim? Eu não pronunciei nenhuma palavra. A última vez que eu usei um vestido de prenda foi nessa imagem ao lado. E foi traumatizante. Por várias razões. Cito algumas: minha avó nunca soube fazer penteados bonitos em mim (tem um que é divino, pareço um unicórnio, uma hora eu acho a foto e posto), meu parzinho não me deu bola, só para o que tinha dentro do nariz dele (ou do cérebro, tamanha a violência do ato), meu vestido era de um tecido cru, enquanto o das minhas coleguinhas eram de cetim.
Eu não acho que pareça uma gaúcha. Tinha um professor que dizia que eu tinha cara de cigana. Ter cara de cigana é muito pior do que ter cara de gaúcha. Ter cara de cigana é como ser a Frida Kahlo. Ele acha que eu tenho cara de gaúcha, mas ele parecia o Evo Morales. Tá, chega. Olha todos os sentimentos que o tarado provocou em mim. A Ju me cobrou que não falo nela no blog. Olha o espaço que o tarado conseguiu...
Eu não acho que pareça uma gaúcha. Tinha um professor que dizia que eu tinha cara de cigana. Ter cara de cigana é muito pior do que ter cara de gaúcha. Ter cara de cigana é como ser a Frida Kahlo. Ele acha que eu tenho cara de gaúcha, mas ele parecia o Evo Morales. Tá, chega. Olha todos os sentimentos que o tarado provocou em mim. A Ju me cobrou que não falo nela no blog. Olha o espaço que o tarado conseguiu...
O que foi Woodstock (1969) para você?
"O Woodstock Music & Art Fair (conhecido informalmente como Woodstock ou Festival de Woodstock) foi um festival de música anunciado como "Uma Exposição Aquariana: 3 Dias de Paz & Música", realizado entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969 na fazenda de 600 acres de Max Yasgur na cidade rural de Bethel, no estado de Nova York, Estados Unidos. Originalmente, o festival deveria ocorrer na pequena cidade de Woodstock, também estado de Nova Iorque, onde moravam músicos como Bob Dylan, mas a população não aceitou, o que levou o evento para a pequena Bethel, a uma hora e meia de distância. O festival exemplificou a era hippie e a contracultura do final dos anos 1960 e começo de 70. Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante um chuvoso fim de semana defronte a meio milhão de espectadores. Apesar de tentativas posteriores de emular o festival, o evento original provou ser único e lendário, reconhecido como uma dos maiores momentos na história da música popular." (Fonte: Wikipedia)
Tudo isso pra dizer que vai ter um Woodstock no Brasil, em 2010, nos dias 7, 8 e 9 de outubro, em Itu, SP, na fazenda Maeda, local que já recebeu eventos como XXXperience e Tribe. (via vírgula)
Por que não fazem um festival com todos esses shows*, mas com outro nome? Acho muito difícil hoje se ter um espírito Woodstock. Eu irei, com certeza, se essas bandas que falam hoje forem confirmadas. Mas vai ser que nem essas raves pela paz que tem hoje. Numa que eu fui, escrevi num mural: "Adoro beber pela paz", porque isso não muda nada no mundo. Não importa o número de ecstasy ou LSD que se tome. Não importa a quantidade de cocaína que você cheire ou o número de baseados que você fume. A paz não virá disso. Aliás, não virá.
* Foo Fighters, Bob Dylan, Smashing Pumpkings, Rage Against The Machine, Pearl Jam, Limp Bizkit, Green Day, Linkin' Park.
Seriam os/as telefonistas depauperadas cognitivamente?
(depois dos "Bom dia, como quem eu falo? Bom dia, sou a Mariáh"...)
Mariáh: -Moço, eu estou na Praça Ouvidor Pardinho e preciso ir em um Posto de Saúde Público. Qual o mais perto?
Atendente do 156: -Há um Posto de Saúde Público na Rua 24 de março, senhora. É o mais próximo.
Mariáh: -Qual o número?
Atendente do 156: -Não tem número, senhora.
Mariáh: -E como eu vou encontrar, moço?
Atendente do 156: -Dá uma olhada pela região...
Mariáh: -Moço, eu estou na Praça Ouvidor Pardinho e preciso ir em um Posto de Saúde Público. Qual o mais perto?
Atendente do 156: -Há um Posto de Saúde Público na Rua 24 de março, senhora. É o mais próximo.
Mariáh: -Qual o número?
Atendente do 156: -Não tem número, senhora.
Mariáh: -E como eu vou encontrar, moço?
Atendente do 156: -Dá uma olhada pela região...
Mariáh: -Moço, por um acaso o senhor está se referindo ao Posto de Saúde Ouvidor Pardinho de atendimento ao idoso?
Atendente do 156: (voz de faceiro)-Esse mesmo!
Mariáh: -Moço, esse eu tinha visto. Eu não sou idosa, preciso de um para a minha idade. 24 anos.
Atendente do 156: -Ah, então a senhora precisa ligar para o ##### (esqueci o nome do negócio), que irá dizer, pelo seu CEP, qual o posto que a senhora faz parte.
Mariáh: -E isso eu não deveria ter feito desde o início?
Atendente do 156: -Sim, a senhora precisa saber qual o posto que a senhora faz parte de acordo com seu CEP.
Mariáh: -Muito obrigada, moço.
Gastei R$10,00 no celular.
Eschatological Post
terça-feira, maio 04, 2010
O melhor episódio de todos
Não deixem de assistir o episódio 17, da quinta temporada de Two and a Half Men.
É feito com referência ao CSI Las Vegas. Quase tive um troço de tanto rir. ABaixo uma fotinho. Charlie está impagável.
É feito com referência ao CSI Las Vegas. Quase tive um troço de tanto rir. ABaixo uma fotinho. Charlie está impagável.
Você já bateu no seu eletrodoméstico hoje?
O microondas da Tia Ana é uma loucura, parece funcionário público: trabalha quando quer. Ele não funciona sempre, às vezes só depois que ela ou a Ju bate nele. Isso mesmo, depois de umas porradas ele esquenta/descongela o que tu quiser. Não é a primeira vez que vejo um eletrodoméstico funcionar assim. Lembro que o Tio Chico também jogava sua alpargata na tv para melhorar a imagem.
Seriam os eletrodomésticos masoquistas?
Seriam os eletrodomésticos masoquistas?
domingo, maio 02, 2010
La vida es dura
Vaso feio para o Dia das Mães
Minha tia Ana trabalha em uma escolinha infantil. Desde que cheguei aqui tenho ajudado ela desenhando coisas no pc e imprimindo, porque estamos em 2010 e as crianças de hoje em dia não sabem o que é mimeógrafo e é muito mais prático fazer assim, né, vamos combinar...
Ela, mesmo sem saber direito editar imagens, sabe que assim é melhor. Só que a chefe dela não. Prefere entregar para as "tias" um modelo de desenho para que elas desenhem exatamente igual, a mão, numa folha e depois rodem no mimeógrafo.
Hoje ela me pediu pra desenhar um vaso pra ela e depois escrever "Parabéns, mamãe" na frente dele. Estava eu toda animadinha aqui brincando no Paint (uma paixão particular!), quando ela chegou e me disse que não dava pra ser daquele jeito. "Tem que ser como esse aqui oh", disse ela me mostrando um desenho horrível que a chefe entregou. Disse "Tia Ana, leva esse bonitinho, daí vão ver que é preciso acompanhar a tecnologia, saber usufruir dela, olha que lindinho que vai ficar, eu vou pintar aqui e ali...", mas não teve jeito. "Mariáh, tem que ser exatamente assim." O que eu fiz? Colei o papel na tela do monitor e desenhei por isso. Brutalidade, teu nome é Mariáh.
Ela, mesmo sem saber direito editar imagens, sabe que assim é melhor. Só que a chefe dela não. Prefere entregar para as "tias" um modelo de desenho para que elas desenhem exatamente igual, a mão, numa folha e depois rodem no mimeógrafo.
Hoje ela me pediu pra desenhar um vaso pra ela e depois escrever "Parabéns, mamãe" na frente dele. Estava eu toda animadinha aqui brincando no Paint (uma paixão particular!), quando ela chegou e me disse que não dava pra ser daquele jeito. "Tem que ser como esse aqui oh", disse ela me mostrando um desenho horrível que a chefe entregou. Disse "Tia Ana, leva esse bonitinho, daí vão ver que é preciso acompanhar a tecnologia, saber usufruir dela, olha que lindinho que vai ficar, eu vou pintar aqui e ali...", mas não teve jeito. "Mariáh, tem que ser exatamente assim." O que eu fiz? Colei o papel na tela do monitor e desenhei por isso. Brutalidade, teu nome é Mariáh.
Incrédula
Sempre duvidei desses e-mails que a gente recebe "Encaminhe esse e-mail para 29043975984375 pessoas que a AOL (onde raios está a AOL que não vi mais propagandas?) vai pagar R$0,01 por cada um. Ajude a salvar Mariazinha de Jesus do câncer." Sempre duvidei.
E agora tem isso no Twitter também. Desde ontem tem uma galera postando #SennaVive para ajudar o Instituto Ayrton Senna.
Eu me pergunto: isso ajuda em quê?
Bem, se #SennaVive, #BrizolaVive também.
E agora tem isso no Twitter também. Desde ontem tem uma galera postando #SennaVive para ajudar o Instituto Ayrton Senna.
Eu me pergunto: isso ajuda em quê?
Bem, se #SennaVive, #BrizolaVive também.
Deformação da história
Fui a uma exposição interessantíssima essa semana na Casa João Turin. Chama-se Deformação da história, do artista plástico João Moro:
"A pintura e a paixão pela gravura me levaram à tridimensionalidade. Nesta mostra exponho obras em dois planos escultórios tridimensionais: uma estática (painel em relevo) e a outra instalação flutuante (rostos tridimensionais), uma multidão de rostos de personagens célebres na escultura universal. Amontoados ou pendurados e anônimos pelas suas deformações.
Um emaranhado de olhares. Imagens que sugerem uma desmaterialização, transpondo a realidade do inconsciente de uma deformação histórica."
Fiquei bestificada com a exposição. Primeiro parei na instalação flutuante e tirei algumas fotos (o guarda autorizou "Só desligue o flash"). Tentei adivinhar uns rostos, acho que vi Érico Veríssimo, Drummond, Einstein, Nietzsche... Genial mesmo. A do painel também é muito interessante, os rostos "saindo" da obra, uma sensação de desespero, de estarem gritando... Gostei muito mesmo.
Abaixo, algumas fotos:
Essa exposição vai ficar até o dia 6 de junho na Casa João Turin. Segunda-sexta 9h-18h / Sábado-Domingo 10h-16h.
sábado, maio 01, 2010
Mas você é burra, hein?!
Amanhã tem GreNal, final do Gauchão.
Há algumas horas atrás resolvi ligar pra uns bares daqui de perto pra saber se irão transmitir.
Mariáh: -Boa noite, gostaria de saber se vocês transmitem jogos de futebol nesse bar.
Moça do outro lado da linha: -Agora?
Resposta que eu gostaria de ter dado: -É, minha filha, quero saber se vocês tão transmitindo os jogos do campeonato asiático de futebol agora. Meia-noite. Estão?
Mas, do contrário, pacientemente, expliquei para ela que estava interessada em assistir amanhã a final do Gauchão, Grêmio e Inter, blábláblá.
Depois minha mãe diz que eu sou grossa. Eu posso ser bem pior, mãe...
People are strange
Ontem estava num ônibus lotado, em pé. Perto de mim tinha uma criança sentada ao lado de sua aparentemente jovem mãe. Quando elas desceram eu sentei no banco ao lado da janela. Em seguida, um velho sentou ao meu lado. Na verdade ele sentou um pouco em cima de mim. E já começou a vomitar frases.
"Você viu a criança sentada aqui antes? Não pagou passagem, não pagou. E estava ocupando um banco. Por que a mãe não pegou ela no colo? Essas mães de hoje em dia só querem saber de fazer festa, ficar no computador o dia inteiro, não querem trabalhar, só querem fazer sexo. Sexo, sexo, sexo. Sexo três vezes por dia. É só sexo que pensam. E pegar a criança no colo dentro do ônibus não podem, porque estão muito cansadas de tanto fazer sexo."
Resposta que eu gostaria de ter dado: "Meu senhor, o senhor conhece aquela jovem mulher? Por que tanto ódio no coração? O senhor poderia sair de cima da minha coxa direita? Esse cheiro é ausência de banho ou desodorante vencido? Qual sinal que eu dei de estar interessada nas suas opiniões sobre a vida de jovens mães?"
Ao invés disso eu sorri e concordei com tudo. Só falei um "Juventude maldita" quando ele parou de falar pra respirar.
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