terça-feira, maio 11, 2010

Legendary

Parece que as pessoas que estiveram no Curitiba 12 horas não tem mais nada pra conversar, só sobre esse evento. Essa é a impressão que as pessoas que não foram têm. Quem esteve lá sabe a energia que foi, os momentos que presenciamos, cúmplices, completamente cúmplices e fervorosos. Deixo para o poeta Ivan Justen Santana dizer da sua maneira:


Todos os espetáculos de ontem...

Hoje só posso registrar momentos mágicos:
no Parque dos Peladeiros, os casais dançando,
os Eles Mesmos detonando,
mesmo com o ginásio semivazio,
meus três comparsas poetas e eu,
mandando bala e nos divertindo
com aquela minoria esmagadora.

Depois, no Parque do Semeador,
chegamos e Batista de Pilar estava lá,
sacudindo a massa, comandando a festa.

Subimos ao palco, nós, é bom que se registre:
Jorge Barbosa (o do Irajá)
Edson de Vulcanis,
Luiz Felipe Leprevost
e este que vos escreve --
e o povo disse: sim, a gente gosta de poesia!

Posteriormente, assistimos à Relespública,
que realmente quebrou tudo,
subimos de novo ao palco e, por nossa vez,
também quebramos tudo de novo.

E veio o Blindagem, com o novo vocalista
reencarnando o Ivo e quebrando tudo novamente,

e então,
depois de tantos instantes impressionantes,

vieram os Mutantes, com os originais integrantes
Serginho na guitarra,
Dinho Paes Leme nas baquetas,
e os novos atualmente Mutantes
(tem um curitibano nessa parada)
e agora só posso terminar com o poema imediato
feito pelo Fábio Elias e por este que aqui delira
com pé firme na realidade:

A VIDA EM CURITIBA

pro Leminski, foi meio que uma pedreira.
A vida em Curitiba já foi um Prado Velho,
mas hoje está que é um Bairro Novo,
e nenhum Sítio Cercado,
nenhuma Barreirinha
nos impedirão de abrir este Portão:

Curitiba evolui a cada segundo
e hoje o símbolo da cidade
é o Novo Mundo!

(foto de Gianna Roland, usurpada daqui)

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