Todos os espetáculos de ontem...
Hoje só posso registrar momentos mágicos:
no Parque dos Peladeiros, os casais dançando,
os Eles Mesmos detonando,
mesmo com o ginásio semivazio,
meus três comparsas poetas e eu,
mandando bala e nos divertindo
com aquela minoria esmagadora.
Depois, no Parque do Semeador,
chegamos e Batista de Pilar estava lá,
sacudindo a massa, comandando a festa.
Subimos ao palco, nós, é bom que se registre:
Jorge Barbosa (o do Irajá)
Edson de Vulcanis,
Luiz Felipe Leprevost
e este que vos escreve --
e o povo disse: sim, a gente gosta de poesia!
Posteriormente, assistimos à Relespública,
que realmente quebrou tudo,
subimos de novo ao palco e, por nossa vez,
também quebramos tudo de novo.
E veio o Blindagem, com o novo vocalista
reencarnando o Ivo e quebrando tudo novamente,
e então,
depois de tantos instantes impressionantes,
vieram os Mutantes, com os originais integrantes
Serginho na guitarra,
Dinho Paes Leme nas baquetas,
e os novos atualmente Mutantes
(tem um curitibano nessa parada)
e agora só posso terminar com o poema imediato
feito pelo Fábio Elias e por este que aqui delira
com pé firme na realidade:
A VIDA EM CURITIBA
pro Leminski, foi meio que uma pedreira.
A vida em Curitiba já foi um Prado Velho,
mas hoje está que é um Bairro Novo,
e nenhum Sítio Cercado,
nenhuma Barreirinha
nos impedirão de abrir este Portão:
Curitiba evolui a cada segundo
e hoje o símbolo da cidade
é o Novo Mundo!
(foto de Gianna Roland, usurpada daqui)
Teje linkada.
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