quarta-feira, maio 05, 2010

O tarado mexeu (mesmo) comigo

Um desses tarados que ficam na rua só fazendo taradices passou por mim, fez uns sons e disse: "Ah, gaúcha...". É tão óbvio assim? Eu não pronunciei nenhuma palavra. A última vez que eu usei um vestido de prenda foi nessa imagem ao lado. E foi traumatizante. Por várias razões. Cito algumas: minha avó nunca soube fazer penteados bonitos em mim (tem um que é divino, pareço um unicórnio, uma hora eu acho a foto e posto), meu parzinho não me deu bola, só para o que tinha dentro do nariz dele (ou do cérebro, tamanha a violência do ato), meu vestido era de um tecido cru, enquanto o das minhas coleguinhas eram de cetim.
Eu não acho que pareça uma gaúcha. Tinha um professor que dizia que eu tinha cara de cigana. Ter cara de cigana é muito pior do que ter cara de gaúcha. Ter cara de cigana é como ser a Frida Kahlo. Ele acha que eu tenho cara de gaúcha, mas ele parecia o Evo Morales. Tá, chega. Olha todos os sentimentos que o tarado provocou em mim. A Ju me cobrou que não falo nela no blog. Olha o espaço que o tarado conseguiu...

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